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Varejo físico vira opção de marcas que nasceram online

Pesquisa mostra que 32% dos entrevistados pretendem expandir experiências pop-up e presencias este ano

 

Estudo realizado pela Forrester Consulting em nome da Shopity, mostra um aumento expressivo de custos de anúncios digitais, as marcas que nasceram no online recorrem cada vez mais ao varejo físico. Entre os entrevistados, 32% disseram que estão planejando expandir experiências pop-up e presenciais em 2022. Já 31% afirmaram que pretendem se estabelecer ou expandir a parte física.

 

Relatório do BTG Pactual mostra que esse não e um movimento temporário. De acordo com o documento, as empresas estão de adaptando rapidamente a uma nova realidade do varejo. O documento mostra ainda que os consumidores estão em busca de experiências de compras pessoais e a camaradagem que vêm com elas. O estudo da Forrester Consulting aponta que, em 2022, 59% dos consumidores dizem que provavelmente vão procurar por um produto online e o adquirir em loja. Ou seja, trata-se de webrooming (é quando o consumidor compra na loja após extensa pesquisa online).  

 

Já 54% dos entrevistados afirmaram vão fazer o movimento showrooming, que é quando o consumidor pesquisa na loja e compra online. Ao mesmo tempo, 51% dos consumidores disseram que a capacidade de fazer check-out online e devolver itens a um loja teve uma influência significativa ou muito significativa na hora de decidir por comprar algum produto online. Em resposta, 44% das marcas disseram que planejavam priorizar isso em 2022.

 

O relatório do BTG Pactual mostra, ainda, que os bancos de dados omnichannel estão desempenhando um papel fundamental para as lojas. A pandemia ressalta os riscos de confiar em apenas uma avenida de vendas quando começaram restrições de mobilidade e isolamento social. A documento ressalta a importância de acabar com os limites de compra e promover o omnichannel personalizado.

 

No Brasil, conforme o relatório, uma boa parte do mercado de e-commerce estará nas mãos de players de nicho (ou digitalmente ativos) nos próximos anos. O crescimento dessas plataformas verticais deve ser em categorias que ainda têm baixa penetração nas vendas online, como vestuário ou pet care.

 

Fonte: Revista SA Varejo

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